segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Você sabe exatamente como deve ser para me tornar feliz.
Quando eu quis alguém para amar, não imaginei que pudesse haver alguém assim como você.
E eu amo sua maneira de ser, você tem um jeito de mexer comigo e quando olha nos meus olhos me tira o fôlego.
Amor te amo de forma indizível, inefável, indelével, inegável, inestimável, inesquecível, inesgotável, inescusável, inexcedível e inexplicável.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Quero que todos os dias do ano todos os dias da vida de meia em meia hora de cinco em cinco minutos me digas: Eu te amo. 
Ouvindo-te dizer: Eu te amo, creio, no momento que sou amado. No momento anterior e no seguinte como sabê-lo?
Quero que me repitas até a exaustão que me amas que me amas que me amas. Do contrario evapora-se a amação pois ao dizer: Eu te amo, desmentes apagas teu amor por mim.
Exijo de ti o perene comunicado não exijo senão isto, isto sempre, isto cada vez mais.
Quero ser amado por e em tua palavra nem sei de outra maneira a não ser esta de reconhecer o dom amoroso, a perfeita maneira de saber-se amado: amor na raiz da palavra e na sua emissão, amor saltando da língua nacional, amor feito som vibração espacial.
No momento em que não me dizes: Eu te amo, inexoravelmente sei que deixaste de amar-me, que nunca me amaste antes.
Se não me disseres urgente repetido Eu te amoamoamoamoamo, verdade fulminante que acabas de desentranhar, eu me precipito no caos essa coleção de objetos de não-amor.
“ Carlos Drummond de Andrade”.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Como és poderoso!
Como e grande a tua força!
A honestidade e a justiça são as bases do teu reinado. Tu és fiel e amoroso em tudo o que fazes. Feliz o povo que te adora com canções e que vive na luz da tua presença! Por causa de ti, eles se alegram o dia todo e te louvam porque és bondoso.
Tu, ó Deus, és o nosso poder glorioso; por tua bondade, nos fazes vencer, pois escolhes o nosso protetor. Foste tu, Senhor, o Santo Deus de Israel, que nos deste o nosso rei. (Sl 89: 13-18)
            Amor, como são desnorteantes os caminhos que traçamos. Apareceste para ser um auxilio, trazias minha ajuda sem reclamações.
            Como nos enganamos fugindo ao amor!
            Como o desconhecemos, talvez com receio de enfrentar sua espada, seu pavoroso poder de penetrar e nele imprimir decepções.
            Entretanto, você chegou de manso e me envolveu em doçura e celestes amavios.
            Não queimava, não siderava; sorria.
            Mal entendi quando se aproximou, tonta que fui. Mas trouxe tuas mãos sobre mim, e ao sentir teu corpo junto ao meu te imaginei sendo o outro da minha procura e por esperteza do amor, senti que éramos um só.
            Assim o amor dissolve o mesquinho desejo de existir em face do mundo com olhar pervagante e larga ciência das coisas. Já não defrontamos o mundo: nele nos diluímos, e a pura essência em que transmutamos dispensa alegorias, circunstâncias, referencias temporais, imaginações oníricas, para existir em si e por si. Pois já nem somos nós, somos o número perfeito: UM.
            Levou tempo, eu sei, mais acabei por não resistir e confesso que você me venceu.
            Agora, amado meu para sempre,  nem olhar temos de ver, nem ouvidos de capta a melodia, a paisagem, a transparência do ato de amar.


DEDICADO A DIORGILYS !